Foi tão rápido, como uma cena de novela ou um sonho bom durante a madrugada, daqueles que a gente lembra só metade quando acorda, mas foi real.
Era outubro, era fim de ensino médio, era o vão do MASP em uma terça-feira de manhã, uma manhã nublada, com direito a chá de hortelã, quentinho, preparado pela Madame Mim.
Era o acaso, o destino ou apenas nossos caminhos se encontrando por um breve instante... e foi incrível, durou apenas um momento, curto, intenso e, no fim, eu bem sei que você nem lembra disso.
É estranho ter bons momentos com as pessoas e elas passarem por nós como desconhecidas, como um skatetista qualquer na paulista.
E pensar que à um longo tempo atrás estávamos no seu quarto, matando a sede na saliva e precisando demais dizer que nos amávamos, conversando e percebendo como tínhamos coisas em comum, confidenciando segredos e não querendo nem um pouco ser apenas amigos.
E da mesma forma como uma tempestade de verão vem e passa, deixando suas marcas, aconteceu conosco. Veio, passou, deixou suas marcas e logo depois saiu o sol, como se nada realmente tivesse acontecido, como quando você acorda de um sonho e não lembra nem metade, o problema é que desse sonho eu fiz questão de lembrar.
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