sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Baralho de Curingas

A cidade continua cinza No fim da tarde Os ventos que vem do norte Anunciam a chegada da noite escura Presa nos meus pensamentos Me sinto na caverna de Platão Onde sombras de momentos Refletem a realidade que são Acorrentada ao som Já não há mais inspiração A imagem reflete no espelho A consequência da minha insônia O vulto que passou Fechou o armário Onde eu escondia a face perdida De um baralho cheio de coringas

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