Baralho de Curingas
A cidade continua cinza
No fim da tarde
Os ventos que vem do norte
Anunciam a chegada da noite escura
Presa nos meus pensamentos
Me sinto na caverna de Platão
Onde sombras de momentos
Refletem a realidade que são
Acorrentada ao som
Já não há mais inspiração
A imagem reflete no espelho
A consequência da minha insônia
O vulto que passou
Fechou o armário
Onde eu escondia a face perdida
De um baralho cheio de coringas
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