terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

"Eu perdi o meu medo, o meu medo, o meu medo da chuva..." ♫

E eu que dizia amar a chuva, não tinha percebido quão bonito eram os pingos que caiam no asfalto e escorriam pela minha janela, essas são daquelas coisas que a gente só percebe se olhar pela janela ao invés de olhar pela tela dos celulares e Smartphones. 

Eu vi essa chuva começar fina, seus primeiros pingos invadiram a janela aberta do ônibus em que me encontro, vi o primeiro clarão vindo de um raio sem trovão que anunciou a chegada dela e presenciei a sua transição de garoa fina em tempestade. 


Escutei um moço perguntar se aquilo não estava me molhando, se referindo a alguns, muitos, pingos que caiam dentro do ônibus, não ligaria de ficar molhada mas deixei que ele fechasse a janela e agradeci. O mesmo me pediu uma informação qualquer que também respondi de bom grado.


As vezes certas chuvas tem dessas coisas... Eu queia era estar lá fora e me molhar inteira, sem me preocupar com absolutamente nada, mas meu lado menos inconsequente me diz pra ficar e desembarcar apenas no ponto final, onde pegarei outro ônibus, poderia ir a pé se não fosse mulher, mas esse é um assunto pra outra hora, por hora prefiro ficar com a chuva, e a pequenas maravilhas do meu cotidiano.

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