quarta-feira, 20 de agosto de 2014

?

Muda o lugar.
Muda a rotina.
Mudam as pessoas.

E eu continuo (quase) igual.

Soley toca ao fundo, ela canta sobre um "rosto bonito" e eu paro dois segundos para escrever.

Me desligo do mundo, não me preocupo nem um pouco, nem por um segundo com o que sairá dessa reflexão, desse desabafo.

Me tranquei na bolha.
A mesma que me envolvia aos 16 enquanto escrevia
a voz da garota de 23 anos da Islândia segue soando.

As músicas parecem fazer parte de algum tipo de sonho, ou de algum curta metragem que tenha esse aspecto, observo o relógio, 17h53, não sei porque isso deveria ser relevante então... a música para, congelando a cena inteira e o ambiente, que já não é dos mais agradáveis (nem dos mais quentes).

Eu continuo escrevendo enquanto vejo a noite tomar conta do dia pelo único pedaço de janela que a cortina não cobre.

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