Muda o lugar.
Muda a rotina.
Mudam as pessoas.
E eu continuo (quase) igual.
Soley toca ao fundo, ela canta sobre um "rosto bonito" e eu paro dois segundos para escrever.
Me desligo do mundo, não me preocupo nem um pouco, nem por um segundo com o que sairá dessa reflexão, desse desabafo.
Me tranquei na bolha.
A mesma que me envolvia aos 16 enquanto escrevia
a voz da garota de 23 anos da Islândia segue soando.
As músicas parecem fazer parte de algum tipo de sonho, ou de algum curta metragem que tenha esse aspecto, observo o relógio, 17h53, não sei porque isso deveria ser relevante então... a música para, congelando a cena inteira e o ambiente, que já não é dos mais agradáveis (nem dos mais quentes).
Eu continuo escrevendo enquanto vejo a noite tomar conta do dia pelo único pedaço de janela que a cortina não cobre.
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