sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Sobre textos que teriam outro final e ter alguém para compartilhar as coisas.

"Não me espere porque eu não volto logo" 

Era isso que a Uyara Torrente cantava através dos fones quando eu seguia na minha nostalgia...

É estranho como as coisas mudam, as pessoas mudam, os cafés acabam, os cigarros se apagam e... no fim, a única pessoa que ainda resta consigo é apenas você mesmo.

É claro que sinto falta.

Foi ele quem me apresentou uma das coisas que mas faz sentido na minha vida, o contrabaixo, o violão, a música... mas...





                                                                                                                                 

Interrompemos nossa programação para terminar esse texto depois de meses (ou tentar) .

E realmente é INCRÍVEL a capacidade da vida de dar inúmeras voltas, reviravoltas, cambalhotas e piruetas (principalmente piruetas).

Raramente termino um texto após algum tempo que já comecei a escrevê-lo, exatamente porque não consigo... Não existe mais aquele sentimento de quando eu comecei a escrever, porque aquele momento exato não existe mais, as vezes eu nem sou a mesma quando retomo algo inacabado. Contudo, achei que seria um ótimo exercício para um dia cinza, tentar colorir um texto que seria cabisbaixo, triste e cheio de saudade.


É engraçado falar sobre a falta que alguém fez (isso mesmo, FEZ, no PASSADO) quando a pessoa já está de volta à nossa vida.  Fiquei imensamente feliz por ler esse texto hoje com outros olhos. 

Exatamente porque ele não está mais longe, ele está por perto, me aconselhando e me dando INÚMEROS tapas na cara quando eu preciso.

E sabe qual a melhor parte?

Perceber que ABSOLUTAMENTE NADA mudou, pelo contrário, estamos mais próximos ainda...  e eu não penso nem me importo como será daqui um tempo.

Porque no fundo, estamos os dois vivendo, construindo nossa vida, e ainda bem que tenho alguém com quem dividir minhas aflições.






Nenhum comentário: