Gostar de arte.
Ser arte.
Fazer arte.
Essas são algumas das vertentes do meu ser.
Vertentes essas que se confundem diariamente e se misturam, e se repelem e se completam.
Competem entre si.
Num dia onde é necessário dividir as 24h que me são dadas entre o ser, o gostar e o fazer arte, além de toda a rotina cansativa e monótona, é difícil ser, gostar e fazer arte... pois vem tudo ao mesmo tempo e agora.
Na hora do ensaio, aquele encontro poético que eu gostaria de participar.
Na hora do trabalho, aquela intervenção no meio da rua que eu gostaria de ver.
e enquanto eu tenho alguma aula, o sarau no bairro distante que eu gostaria de participar...
Isso sem contar as exposições, peças de teatro e shows que acabo por não ver.
Então me lembro de uma frase que ouvi ou li em algum lugar "viver é morrer aos poucos", bom as vezes penso que viver em São Paulo é morrer sim aos poucos, porém asfixiada e sem tempo.
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