Era pra ser apenas mais um verão, mas ninguém imaginava o que aquela estação quente, naquele país tropical reservava para os nossos queridos personagens, tão fictícios e tão reais.
E foi em uma noite dessas que lá estava ela, tentando e sonhando com o sucesso de suas palavras, e suas criações mirabolantes enquanto conversava com um garoto.
Não era qualquer garoto, era "Aquele diferente de todos os outros" como um velho calendário de natal em um livraria, as vezes empoeirado, meio velho demais, mas não para ela. Ela o queria exatamente por conta das diferenças e, ao mesmo tempo da compatibilidade e da fofura demonstrada desde o primeiro encontro, que, na verdade, não havia sido um encontro, pelo menos não ainda
As feridas ainda estavam recentes, e foi assim que ele a conheceu, não foi um bom dia, apesar de memorável, e ela ainda temia que isso apenas servisse pra tornar viva a lembrança daqueles dias.
A cada conversa, mesmo meio insegura e sem saber o que dizer, ela se sentia cada vez mais compatível com ele, as palavras pareciam fluir formando o enredo para um roteiro perfeito, mesmo com os sumiços dele, tão frequentes, estava claro como ele não queria se envolver com ninguém, mas e todos aqueles planos automáticos, eram todos mentiras? Não pareciam.
Não era platônico. Era verdadeiro e, da parte de ambos... recíproco então, qual era mesmo o motivo de não ser?
Essa era a pergunta que girava na cabeça dela, todas as noites. E se até planos de morar juntos já faziam, porque não o aqui, agora, o presente?
E apenas uma resposta: "Vamos ver o que a vida reserva pra nós, garota!"
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