Não era amor, também não deixava de ser.
Ela não sabia o que era, e nem queria descobrir.
Ela arrepiava só de pensar em tudo que podia ser, enquanto ouvia um violino triste entre facas e canetas, ela escrevia.
Sangrava enquanto escrevia.
Escrevia enquanto sangrava.
O sangue escorria pelos olhos, sentia as farpas no estômago, sentia a solidão chegando, com sua capa negra.
Podia ouvir sua risada e sua respiração congelante.
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