sábado, 23 de março de 2013

Fim do primeiro (Hi)ato.


A falta me trouxe até aqui. De novo. As palavras voltaram a me guiar, não sei bem pra onde, nem por quais motivos. O HIATO ACABOU (ainda não sei por quanto tempo).

Vim parar aqui eu nem sei porque, com uma mistura de sentimentos (e idiomas) na cabeça, mas sentindo MUITA falta de coisas passadas e coisas ainda nem vividas.

Começou quando resolvi que ia escrever algo a uma amiga distante, mas o que fazer quando na verdade as melhores pessoas estão um tanto distantes de você? Sem desmerecer aqueles que me aturam todos os dias de mau, ou bom, humor na faculdade, logo de manhã, falando palavrão e sendo essa pessoa explosiva e de personalidade MUITO forte (quem convive todo dia sabe o quanto é difícil). 

Apesar disso tudo, é ótimo perceber que, algumas das pessoas que já não são mais "obrigadas" a ver sua cara todos os dias ainda sentem uma consideração por você e mais, é incrível perceber que, mesmo com toda saudade, ficando muitos dias e as vezes anos sem ver essas pessoas, nada muda, elas mudam, a minha rotina muda, a delas também, entretanto, entre nós, tudo permanece quase do mesmo jeito, apenas com menos frequência. Tipo a garota que, mesmo em outro país e te liga quando precisa desabafar, ou aquela amiga que sentia (deve sentir ainda) falta de chiclete te manda uma mention no twitter ou uma mensagem no facebook demonstrando a mesma afinidade de sempre, ou ainda aquele garoto, que você sabe que vai pra longe, e ainda te chama de irmã e te faz chorar com brincadeiras bobas, junto com o outro garoto, que seguiu carreira e agora faz faculdade na área em que vocês todos fizeram técnico. 
Isso sem contar a amiga que passou o primeiro ano de faculdade contigo pra depois seguir o sonho de fazer gastronomia, que ainda te manda mensagem, sai contigo e segue dando os mesmos conselhos "Manda se foder.", a mesma que esqueceu a blusa comigo e ainda não consegui devolver.



E essa é a vida, seguindo seus ritmos, (des)ritmados, tantas idas e vindas e dentre elas, percebo o quanto as pessoas, mesmo longe, me fazem bem. E assim são, meu amigos, apenas sendo os meus amigos, e olha que esses são apenas os que eu já convivi todos os dias e não sumiram, como tantas outras pessoas, esses são aqueles que levo ao lado esquerdo do peito, lembrando de tudo que vivemos juntos, aqueles que mesmo longe, se demonstram tão perto quanto os que convivo todos os dias.

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