segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Das coisas que eu li #3 - A Culpa é das Estrelas



Já começo o post dizendo que: Não achei o livro tão maravilhoso quanto falam. Tampouco chorei. (Agora você já pode me achar uma pessoa sem coração e não ler tudo ou então continuar e ver o quanto posso ser insensível).

Okay, a história de amor entre jovens com câncer e blablabla é boa, porém a abordagem do autor através desse ponto de vista apesar de ter sido uma coisa nova pra mim, não me convenceu. Eu realmente achei isso lindo, porque pensei: Se fosse eu, eu me permitiria me apaixonar assim? R: Provavelmente não, porque estaria muito preocupada com meu tratamento e em ficar boa. Provavelmente nem daria espaço para a possibilidade da pessoa gostar de mim, exatamente para não rolar aquele "drama de fim de relacionamento".

"Okay? Okay." Bem, não sei o que falar sobre isso, porque por mais sei-lá-o-que que pareça, depois de ler o livro, um simples "okay" não significa mais a mesma coisa pra mim, não porque eu acredite que isso equivale ao tradicional "eu te amo" mas porque querendo ou não se a intenção era fazer um simples "okay" soar de forma diferente, independente do diálogo, funcionou.



Confesso que sou adepta dos tradicionais "eu te amo" (principalmente por não conseguir dizer isso pra muitas pessoas - não mais) mas essa ideia de trocar as palavrinhas foi ótima também, apesar de ser uma coisa bem adolescente, posso prever casais adotando isso pra eles.

Sobre as surpresas, bem eu recebi o spoiler mais horrível e péssimo que poderia receber (não vou fazer a mesma coisa que fizeram comigo, fiquem tranquilos) então acredito que esse foi o fator que comprometeu a minha leitura e as minhas emoções, me fazendo achar um livro bom, porém sem nada exatamente fora do comum, principalmente pelo fato da linguagem e narrativa serem bem simples. 

Claro que como sempre, rolou uma identificação em algumas partes do livro, mas nada muito além do esperado, tiveram algumas partes que "casaram" com coisas que eu vivi ou ouvi, mas foi só isso, exatamente porque é extremamente fácil se "identificar" com partes que você já viveu, se você passou ou está passando pela adolescência.

Sobre a adaptação pro cinema.

Estou bem ansiosa pra estréia do filme, porque apesar de não ter gostado tanto do livro e nem classificá-lo como um livro de cabeceira, acredito que a adaptação para as telonas me emocionará mais.

Aqui está o trailer pra quem ficou curioso e/ou ainda não viu (apesar de achar pouco provável que alguém n tenha visto ainda)



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