eu tomo remédios de todas as cores, todos os dias
eu me entupo de qualquer tipo de comida-morta
desde que me entendo por gente
Eu destruo os jardins do meu corpo
eu me mato um pouco a cada segundo
e achava que sem infestar meus pulmões de fumaça me sentiria melhor
Eu sinto dores o tempo todo, e bem sei o motivo
me sinto um cadáver
não conheço meu corpo em sua forma real e não o respeito
tampouco conheço meus ciclos e minhas cores
me sinto uma farsa
E tudo ainda dói
O cansaço dessa vida vil me destrói
Assim fica difícil me defender...
Principalmente quando me silencio
Sufocando o grito no peito
o impedindo de ecoar...
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