Mais de 12h se passaram, e confesso que está difícil (d)escrever.
Primeiro fico me perguntando porque depois de alguns anos passa a ser tão difícil escrever, parece que antes era insuportavelmente fácil descrever tudo em palavras e em canções compartilhadas, qualquer pedaço de papel era suficiente. Hoje sinto uma dificuldade imensa em tentar transcrever todas as coisas que gostaria que ficassem aqui, registradas para a posteridade, para de um jeito ou de outro (re)lembrar e sorrir de novo ou então perceber o quanto fiz papel de trouxa, mas ainda assim é incrível (re)ler tudo que já escrevi por aqui (e por tantos outros lugares).
A verdade é que, por não ser exatamente como começar, estou enrolando. Obviamente não tinha imaginado esse post dessa forma, na minha cabeça ele era um tanto mais profundo e conceitual talvez.
Vamos começar pelo começo, com poucas palavras.
Sábado, por volta das 19h40 - 20h.
O clima era ameno com garoa e vento frios (quase ouropretano).
Vestida como sempre, vestido florido e all star, cabelo levemente úmido.
Após um tempo de conversas na fila do show que se aproximava com gente linda finalmente entramos. O palco está próximo e a ansiedade toma conta.
Eram eles novamente, A banda mais bonita da cidade.
Apesar de não ser o primeiro show, a sensação era de que poderia ser.
Palco pronto, tudo certo, banda no palco.
Segunda música.
Maré Alta.
E bem, a melhor forma que eu tenho de tentar descrever isso é dizer que a minha Maré Alta de sexta, que eu tanto desejava, com todas as suas ondas contidas, chegou e foi um presente na voz de Uyara Torrente.
Ela derrubou tudo que estava aqui, tentando se prender de alguma forma, e ainda que por poucos minutos, apesar de me sentir afogando, ainda assim eu transbordei, afundei e depois finalmente consegui boiar.
Então, tudo que eu havia segurado até ali, escorreu mais uma vez pelos olhos e arrepiou o corpo todo.
Naquele momento, senti vontade de abraçá-la e agradecer eternamente por ter escrito essa música, e por escolher para aquela noite.
E o abraço veio, de alguém d'O bando.
Segunda música.
Maré Alta.
E bem, a melhor forma que eu tenho de tentar descrever isso é dizer que a minha Maré Alta de sexta, que eu tanto desejava, com todas as suas ondas contidas, chegou e foi um presente na voz de Uyara Torrente.
Ela derrubou tudo que estava aqui, tentando se prender de alguma forma, e ainda que por poucos minutos, apesar de me sentir afogando, ainda assim eu transbordei, afundei e depois finalmente consegui boiar.
Então, tudo que eu havia segurado até ali, escorreu mais uma vez pelos olhos e arrepiou o corpo todo.
Naquele momento, senti vontade de abraçá-la e agradecer eternamente por ter escrito essa música, e por escolher para aquela noite.
E o abraço veio, de alguém d'O bando.
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