quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Carta para um amor qualquer...

"eu sei que é complicado amar tão devagarinho
e eu também tenho tanto medo"

São 01h10 da manhã e eu estou aqui feito boba ouvindo Mallu Magalhães e pensando em todas as coisas que temos conversado e vivido juntos, você exatamente ai e eu aqui.

Sabe moreno do cabelo enroladinho, eu já te disse isso, que desde que você chegou na minha vida, pulando os muros, jogando molotov e gritando liberdade, tudo mudou.
Você com esse sorriso lindo, essas covinhas, esse jeito manso de falar e filosofar sobre a vida, me fez perceber coisas que eu havia me esquecido, uma delas é essa forma livre de amar alguém, sem amarras ou algemas, sem prender, sem cobrar, sem pedir ou implorar qualquer coisa. Amar de um jeito leve e lindo como o nosso, de um jeito estranho como o nosso.

"Fala pra ele que ele é um sonho bom, que mudou o tom da tua vida"

Pensei esses dias sobre as coisas que já escrevi pra ti e guardei, e as coisas que também joguei fora por não descrever o suficiente.

Uma dessas coisas, te enviei agorinha. Entre a dúvida se enviava ou não, existiu um "enter" que foi pressionado com olhos fechados e vontade de sumir.

É estranho como contigo eu tenho inúmeras dúvidas, medos e incertezas e não sei o que causa isso.

Você me diz "Eu estou tentando te amar e você não está deixando" e parafraseando a Mallu eu me pergunto "porque você faz assim comigo?"

Eu me (des)construo diariamente, tentando entender coias que eu sinto e eliminar todas as coisas que possam vir a atrapalhar a gente, ou qualquer coisa que venha a nos afastar.

Eu tenho lido muito sobre muitas coisas e não posso negar que a linda Simone de Beauvior tem me ajudado de forma incrível.

"Entra pra ver, mas tira os sapatos pra entrar, cuidado que eu mudei de lugar algumas certezas" 

E é assim que termino a minha noite, ouvindo Cícero e desejando que de onde você está, consiga juntar seus sonhos aos meus essa noite.

Obrigada por tudo, inclusive pelo molotov.
Te amo muito e te quero do meu ladinho pelo tempo que for... até o fim raiar

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